ARTISTAS

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PAULA DIOGO

Nasceu em Lisboa, 1977. É performer e encenadora com um particular interesse por ideias improváveis. Com um percurso marcado por processos colaborativos, nos últimos anos tem dividido a sua prática artística entre a criação e a produção. Bacharelato em Formação de Actores/ Encenadores pela ESTC em Lisboa. Mestrado em Artes Performativas da LHÍ (Academia Islandesa de Artes) com bolsas da FCG e  GDA. Foi cofundadora do Teatro Praga (1995-08), da TRUTA (2003-10) e d’O Pato Profissional Lda (2003-10). Em 2004 foi distinguida pelo CPAI com o Prémio Teatro na Década – Melhor actriz pelo espectáculo Private Lives, do Teatro Praga. Em 2006 foi bolseira do CNC com os Gob Squad (UK/DE) em Berlim. Em 2007 frequentou o Curso de Encenação do Programa CCA da FCG com os ingleses Third Angel. Em 2010 foi encenadora residente no NTN em Nápoles, Itália, dirigido por Antonio Latella. Trabalhou com várias artistas e companhias ao longo dos anos entre os quais: Lúcia Sigalho, Filipe Melo, Antonio Latella, Tiago Rodrigues, Madalena Victorino, Nuno Carinhas, João Pedro Vaz, Pedro Lacerda, Jacinto Lucas Pires, mala voadora, Cão Solteiro, Alain Fourneau, Rimini Protokoll, Philippe Quesne, entre outros. Nos últimos anos tem mantido colaborações regulares no âmbito da Má-Criação com os artistas Alfredo Martins, Cláudia Gaiolas, Alex Cassal e Alexander Kelly, assumindo a estrutura como uma plataforma de contacto entre criadores de diferentes proveniências artísticas e geográficas. Vive em Lisboa.

O trabalho de Paula Diogo conta com o apoio da apap FEMINIST FUTURES – projecto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.

ALEX CASSAL

Nasceu em Porto Alegre, Brasil, 1967. Nos anos 80, foi um dos fundadores do Movimento de Grupos de Teatro de Rua de Porto Alegre, no qual contribuiu para a busca de novas diretrizes para a arte em espaços públicos. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É encenador, dramaturgo e performer. Os seus trabalhos exploram a relação com o outro e o desvendamento dos mecanismos cênicos na criação de espaços de encontro e desafio artístico. No Brasil, compartilha com Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello a responsabilidade sobre os Foguetes Maravilha, grupo dedicado à construção de uma dramaturgia própria, singular e altamente colaborativa. Colaborou com artistas e grupos de teatro e dança como Alice Ripoll, Dani Lima, Enrique Diaz, Gustavo Ciríaco, Clara Kutner, Ana Maria Taborda, Ói Nóis Aqui Traveiz, Alcateia, Márcio Vianna, Denise Stutz, Michelle Moura, Ricardo Chacal e Dimenti (no Brasil); e Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Marco Paiva, Márcia Lança, Tónan Quito, Keli Freitas e Sofia Dias & Vítor Roriz (em Portugal). Realizou com Alice Ripoll o curta-metragem de dança Jornada ao Umbigo do Mundo, exibido em países como Argentina, Cuba, México, Alemanha, Grécia, França, Itália, EUA e Japão. Nos últimos anos, idealizou os espectáculos Tiranossauro Rex (2017), Ex-Zombies: uma Conferência (2018), Morrer no Teatro (2019), Speed Date (2020), Biblioteca do Fim do Mundo (2021), e Subterrâneo, um musical obscuro (2022), entre outros. Vive em Lisboa.


COLABORADORES

DANIELA RIBEIRO

Nasceu no Porto, 1980. Licenciou-se em Psicologia pela FPCEUP e frequentou o curso de Realização da Restart. É produtora cultural desde 2006. Entre 2008 e 2017 foi responsável pela comunicação e coordenação de produção da programação apresentada pela Galeria Zé dos Bois. É fundadora e coordenadora do RAMA EM FLOR, festival comunitário feminista e queer. Desde 2017, tem colaborado com diversos artistas das artes performativas, dos quais destaca Alfredo Martins, Andresa Soares, Paula Diogo, Márcia Lança, Mariana Tengner Barros e Rita Vilhena. Foi produtora, entre 2018 e 2019, do teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser. Foi directora de produção da companhia Teatro Praga entre 2020 e 2022. Actualmente é directora de produção da Má-Criação.

CARLOS ALVES

Nasceu em Lisboa em 1978. Formou-se em Teatro na ESTC e integrou o Teatro Praga até 2006, onde desenvolveu trabalho de performer e criador. Posteriormente desenvolveu trabalho com criadores como Paula Diogo, Martim Pedroso, Alfredo Martins, Nuno Carinhas, não apenas como actor e performer, mas também como produtor executivo (O Pato Profissional Lda) e assistente  de encenação (Teatro Griot). Fez locuções e pequenas aparições na ficção televisiva. Foi colaborador regular da Galeria Zé dos Bois de 2009 até 2017 onde fez acolhimento, bartending e gestão dos bares e bilheteira do serviço de Artes performativas. Colabora habitualmente com a Má-Criação nas áreas de criação, produção e comunicação.

ALFREDO MARTINS

Nasceu em Viana do Castelo, em 1980. Licenciado em teatro pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto. Frequentou, ainda, o Dartington College of Arts (UK). É co-fundador e artista associado do teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, para o qual dirigiu os espectáculos O Nome das Ruas (2006), URBANIA (2010), Nacional-Material Paisagem com Argonautas (2011), OZZZZZ (2013), Días Hábiles (2017) e Silent Disco (2019). Trabalhou como intérprete e/ou co-criador com vários artistas, dos quais destaca Stefan Kaegi, Benedetto Sicca, Vera Mantero, Catarina Miranda, Paula Diogo e Alex Cassal.

CLÁUDIA GAIOLAS

Nasceu em Lisboa, 1976. Bacharelato pela ESTC. Frequentou o curso de Antropologia do ISCSP. É intérprete e criadora. Foi co-fundadora do Teatro Praga. Tem trabalhado com companhias como Mundo Perfeito, mala voadora, Truta, Má-Criação, teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Teatro da Garagem e ainda Tiago Rodrigues, Tónan Quito, Giacomo Scalisi, António Mercado, André Murraças, Joaquim Horta, Madalena Victorino, Jean-Pierre Larroche, Rui Horta, Clara Andermatt, Martim Pedroso, Àgnes Limbos, Dinarte Branco, Gui Garrido e Alfredo Martins. Para o Teatro São Luiz encenou o ciclo “Antiprincesas” com espectáculos direcionados à infância sobre personagens como Violeta Parra, Frida Kahlo e Clarice Lispector.

ELSA MENCAGLI

Nasceu entre a Dinamarca e a Itália, em 1990. É licenciada pela Architect School of Aarhus e tem um MFA em Artes Performativas na Iceland University of the Arts. Como artista multimédia, cria e pensa através dos media, desde a instalação escultórica até ao vídeo e performance. Através de práticas de escuta atenta e sintonia tanto com o corpo como com o ambiente, o seu trabalho criativo toma forma na tentativa de revelar e fazer sentir o que muitas vezes permanece despercebido. Ela está interessada em criar condições para experimentar diversos modos de encontro que podem criar mudanças na percepção e propor diferentes modos de inter-relação.

ESTELLE FRANCO

Nasceu em 1975, Paris. Vive e trabalha em Bruxelas desde 1998. Licenciada em Arte Dramática no Conservatoire Royal de Liège (2004), onde obteve o seu Prix Supérieur, com distinção. Participou em vários espectáculos e filmes. Na França, Na Bélgica, colabora entre outros com as Bénédicte Liénard e Mary Jimenez, Dominique Roodthooft, Agnès Limbos, Les Karyatides cia, Félicie Artaud, Marie DL, Fiztcarraldo cia, Maya Bösch e Latifa Laâbissi. Em Itália, com Antonio Latella e Linda Dalisi. Em Portugal, colabora com a Má-Criação, Alfredo Martins  e Martim Pedroso. Fundou em 2015 com Marie Bos,  Francesco Italiano e  Guillemette Laurent o coletivo belga Le Colonel Astral. Recentemente participou na Retrouvailles-occupation Bastille com Nathalie Béasse, Sortir du Noir com Atlas of Transitions e Boccaperta! de Emmanuel Texeraud.

MASAKO HATTORI

Nasceu no Japão em 1972. Estudou na Universidade de Artes e Design de Kyoto e na Escola Superior de Arte de Aix-en-Provence.Vive atualmente em Espanha e desenvolve o seu trabalho como videasta entre o Japão, a França, Portugal, Espanha e Bélgica. Colabora frequentemente com diferentes artistas e instituições nas áreas da performance, do teatro e da dança, como Christian UBL, Groupe Bernard Menaut, La macana, D. Loira, Compañía Elephante Elegante, Javier Martin, Ikue Nakagawa, Mikel Arístegui, Má-Criação e teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser. Em 2017 criou a companhia Kokoharuka com o iluminador Octavio Mas, direccionada para a criação de projectos de teatro e performance.

RENATO LINHARES

Nasceu no Brasil, em 1981. Encenador, coreógrafo, ator e dançarino, iniciou seus estudos em teatro em 1998. Em 2001 ingressa na Intrépida Trupe, companhia brasileira de novo circo, onde dirige o espetáculo Metegol (2005). Em 2002 conhece Enrique Diaz e Mariana Lima, criam o Coletivo Improviso, e as peças Não Olhe Agora (2004) e Otro (2010), apresentadas em países como a França, Alemanha, Itália, e Japão. Faz parte do grupo brasileiro Foguetes Maravilha desde 2011. Recentemente criou espectáculos em colaboração com artistas como Enrique Diaz, Adriana Falcão, Alámo Facó, Paula Diogo, Alex Cassal, Laura Samy e Alice Ripoll. Com Cristina Moura e Mariana Lima, dirige o processo multilinguagem TRANSATLÂNTICO, reunindo um colectivo de artistas da América Latina, Europa e África.

OUTRAS COLABORAÇÕES

Alegria Gomes, Alexander Kelly, Ana Carolina Lopes, André Studer, Aurora dos Campos, Binete Undonque, Bruno Huca, Cárin Geada, Celestial Bodies, Chris Thorpe, Crista Alfaiate, Daniel Pizamiglio, Daniel Worm, Desvio, Dimenti/BR, Diogo Alvim, Ellen Vanderstraeten, Fábio Osório Monteiro, Felipe Rocha, F. Ribeiro, Foguetes Maravilha/BR, FRAME Colectivo, Gaya de Medeiros, Gui Garrido, Íris Stefanía Skúladóttir, Joana Frazão, João Bento, João Lopes Pereira, João Tuna, José António Tenente, José Luis Carvalho, Jorge Carvalho, Keli Freitas, Lígia Soares, Lurdes Capela, María Arnardóttir, Maria do Céu Carvalho, Márcia Lança, Marco Mendonça, Marco Paiva, Maria João Machado, Mariana Ricardo, Marta Carreiras, Miss Suzie, Nora Tormann, Paulo Oliveira, Pedro Lacerda, Pixel Reply, Rafaela Jacinto, Saulo Santos, Sérgio Henriques, Sónia Baptista, Stella Rabello, teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Terra Amarela, Tomás Ribas, Tónan Quito, Third Angel/UK, Vagar, VAIVEM/AR, Vanda Cerejo, Wilma Moutinho, Yaw Tembe, Zofia Tomczyk.