Quando eu era criança os planetários funcionavam com um projetor analógico no centro da sala, um equipamento que parecia uma nave alienígena fantástica prestes a descolar para uma viagem rumo ao desconhecido. Com o tempo, esses projetores foram sendo substituídos por versões digitais, mais discretas e embutidas nas paredes. Mas os planetários continuam basicamente os mesmos: são uma heterotopia, um lugar que contém outros lugares. (…)
VER +
Authoradmin
No dia 5 de setembro às 18h00 no Alkantara, CELESTIAL BODIES abriu as portas do seu universo ao público, com um convite para o encerramento da residência pequenos atos. A residência juntou as artistas da plataforma itinerante Celestial Bodies – Aru Ray Tormann, Ellen Vanderstraeten, Elsa Mencagli Andersen, Íris Stefanía Skúladóttir, Paula Diogo e Zofia Tomczyk – às artistas portuguesas Ligia Soares, Gaya de Medeiros e Zia Soares. (…)
VER +
O coreógrafo e bailarino brasileiro Renato Linhares levou a performance SHAMPOO [autobiografia do chão] ao Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, que decorreu de 20 a 23 de Agosto. É sobre rodas que ele conta a sua história, cruzando dança, circo, teatro, patinagem artística e muito movimento ao ritmo de música ao vivo e de ruídos que cria com os objectos inesperados que arrasta. (…)
VER +
pequenos atos é o quinto de uma série de encontros que junta o coletivo internacional CELESTIAL BODIES e artistas sediados em Lisboa.
VER +
Sabíamos que ele era versátil, e ele prova isso mais uma vez: em SHAMPOO [autobiografia do chão], Renato Linhares tira do armário o seu par de patins – e todas as memórias que vêm com eles. Ele, que se aproxima lentamente dos cinquenta anos de vida, mergulha novamente nos seus anos de juventude, nos campeonatos de patinagem, na aprendizagem, nas quedas, na fúria, nos afogamentos, nos acidentes. (…)
VER +
Em 2017 o performer brasileiro Fábio Osório Monteiro, tentando lidar com os desafios financeiros da vida como artista, decidiu tornar-se uma baiana de acarajé. Vestido com o traje completo de baiana, Osório prepara a massa e frita os bolinhos enquanto apresenta uma performance que entrelaça mitos afro-brasileiros e itãs, misturados com elementos autobiográficos. (…)
VER +
“Imagino que se eu fosse um pouco mais como o meu pai, seria capaz de criar este sentimento de comunhão, como se estivéssemos a partilhar comida e bebida. Mas não qualquer comida e bebida, não, é mais como se fôssemos puritanos abstémios de um vilarejo dinamarquês no século XIX convidados a um banquete delicioso e extravagante.” (…)
VER +
Entre 29 de Abril e 10 de Maio voltámos a mergulhar no universo de AURORA (ou Livro). Desta vez a equipa que junta Paula Diogo a Renato Linhares, Wilma Moutinho, João Lopes Pereira, Ângela Rocha, Mariana Ricardo e Masako Hattori esteve no CEA no Vale da Amoreira, espaço a que voltamos com frequência e onde somos sempre muito bem recebidos. (…)
VER +
Uma breve viagem de autocarro é a fagulha para uma jornada de proporções cósmicas através da memória e da imaginação. O condutor desta excursão está a lutar contra o sono e os demais passageiros são um tanto barulhentos, mas não se preocupem: chegaremos a horas ao ponto onde hoje se encontra a sonda espacial Voyager 1, levando uma mensagem da humanidade para as estrelas. (…)
VER +
Paula Diogo esteve em residência no CAC em Torres Vedras para o projeto AURORA (ou LIVRO). Este foi um período dedicado principalmente a tentativas de escrita a partir de materiais produzidos em residências anteriores. No último fim de semana recebeu a visita de um grupo de cegos e/ou de baixa visão para a leitura de pedaços de textos, exercícios exploratórios e conversas sobre aquilo que podemos ver para além da visão. (…)
VER +