Uma breve viagem de autocarro é a fagulha para uma jornada de proporções cósmicas através da memória e da imaginação. O condutor desta excursão está a lutar contra o sono e os demais passageiros são um tanto barulhentos, mas não se preocupem: chegaremos a horas ao ponto onde hoje se encontra a sonda espacial Voyager 1, levando uma mensagem da humanidade para as estrelas. (…)
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Paula Diogo esteve em residência no CAC em Torres Vedras para o projeto AURORA (ou LIVRO). Este foi um período dedicado principalmente a tentativas de escrita a partir de materiais produzidos em residências anteriores. No último fim de semana recebeu a visita de um grupo de cegos e/ou de baixa visão para a leitura de pedaços de textos, exercícios exploratórios e conversas sobre aquilo que podemos ver para além da visão. (…)
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HOTEL PARADOXO é sobre o tempo, e sobre as possibilidades de permanência num universo que está continuamente em criação e destruição, onde tudo o que existe não passa de um salto de uma interação para outra. Após uma semana de residência na Biblioteca de Alcântara – José Dias Coelho, Alex Cassal fez uma leitura para partilhar o ponto em que esta viagem se encontra. (…)
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AURORA é uma performance que se faz de olhos fechados. Não sabemos exactamente onde acontece, se na sala de alguém, se numa blackbox, se nas ruas de uma cidade. Há uma linha que se estende entre a realidade e a ficção. Uma linha que começa na ponta de um dedo e se estende para o espaço. AURORA é também o momento entre a noite e o dia, o período de luz em que o sol ainda não se levantou, em que tudo é iluminado de forma difusa numa tensão entre escuridão, sombra e luz. (…)
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As publicações da Má-Criação – Terra Nullius, Celestial Bodies Portugal e Celestial Bodies Resonances – estiveram disponíveis na F.E.R.A. FEIRA DE EDIÇÕES REALIZADAS POR ARTISTAS, durante o Festival Pedra Dura em Lagos. (…)
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Em 2020 TERRA NULLIUS começava a sua caminhada às margens do rio Tejo, sob a sombra das gruas Vigorosa e Poderosa. Hoje, após 4 anos e cidades como Berlim, Amiens, Vila do Conde, Montevidéu, Rio de Janeiro, Torres Vedras e Mérida, volta a encontrar-se com Lisboa, convidando seus caminhantes a olhar para o mundo com olhos húmidos e novos. (…)
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Chuburna é uma vila piscatória próxima de Mérida, Iucatã, com praias repletas de vegetação e mar de águas tranquilas (agora bastante mais agitadas pela passagem do furacão Milton). É aqui, diante do Golfo do México, que se iniciará mais uma etapa da áudio-caminhada TERRA NULLIUS, um projeto que tenta capturar uma ‘experiência do lugar’ cruzando-a com narrativas pessoais e coletivas. Um espetáculo que transborda do espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e o espaço virtual de discussão e pensamento. (…)
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AURORA (ou LIVRO) de Paula Diogo é um projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian que procura redescobrir formas de nos relacionarmos com o mundo. Através de experiências entre o ato de ver e o ato de descrever, tentamos ir para além dos nossos olhos e experimentamos outros tipos de visão. A pesquisa inclui quatro residências: a primeira aconteceu em Setembro no Teatro Viriato em Viseu (…)
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HOTEL PARADOXO é um monólogo concebido para acontecer num espaço pouco convencional: num planetário, sob a abóbada da sala de projeções. Um ator contracena com imagens de estrelas, galáxias e fenómenos cósmicos. Um espetáculo que se assiste como que a olhar para o céu estrelado acima das nossas cabeças, seguindo uma narrativa que baralha realidade e ficção, tempo e espaço. (…)
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Se, de alguma forma, o material procura transmitir parte da experiência dos mineiros isolados na caverna, parece justo afirmar que, nesse movimento, a obra também arquiteta um conteúdo capaz de fazer a própria plateia perceber o lugar dos criativos e das criativas, necessitando dar conta da experiência de criação de uma obra cujos vetores se mostram escuros, quase invisíveis (…)
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