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SUBTERRÂNEO, UM MUSICAL OBSCURO | Márcio Tito | olhar externo

Se, de alguma forma, o material procura transmitir parte da experiência dos mineiros isolados na caverna, parece justo afirmar que, nesse movimento, a obra também arquiteta um conteúdo capaz de fazer a própria plateia perceber o lugar dos criativos e das criativas, necessitando dar conta da experiência de criação de uma obra cujos vetores se mostram escuros, quase invisíveis (…)
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SUBTERRÂNEO, UM MUSICAL OBSCURO | Bob Souza | olhar externo

As palavras parecem soterradas, assim como os corpos confinados na escuridão. Elas emergem do silêncio, impregnadas de significados densos, como se precisassem ser escavadas para serem compreendidas. O espetáculo se desenrola em um espaço onde a fala não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas um elemento visceral, soterrado sob camadas de emoção e contexto. (…)
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SUBTERRÂNEO, UM MUSICAL OBSCURO | Festival MIRADA | Santos BR

Como vai ser ver o mar de novo, pela primeira vez? Mergulhar no mar, não nesta piscina de pedra, mas no mar que parece que não acaba mais? Como vai ser ver o céu estrelado à noite outra vez, pela primeira vez? Como vai ser acordar pela primeira vez fora do buraco? Vamos sentir alívio, pavor, tristeza, prazer, angústia, paz? Fazer sexo de novo pela primeira vez? (…)
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SHAMPOO [autobiografia do chão] | em criação

Hoje de manhã eu estava mexendo numas caixas entulhadas em cima do armário e encontrei uma porrada de fotografias antigas. Numa delas eu estou com uma medalha de ouro pendurada no pescoço, vestindo um fraque cor de rosa choque e uma calça de lycra branca. Fui campeão brasileiro de patinação artística em 1995, aos quatorze anos.  Mas o que me assaltou a memória não foi essa competição (…)
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BOLA DE FOGO | Cultura em Expansão | Porto PT

Em BOLA DE FOGO, o artista Fábio Osório Monteiro aborda temas como ancestralidade, afetividade e questões ligadas ao corpo negro, enquanto prepara a massa do acarajé, frita o bolinho e o compartilha, perpetuando um ofício ancestral. Devidamente trajado de baiana, Fábio Osório monta o tabuleiro, bate a massa, frita os bolinhos, enquanto desenvolve uma narrativa que atravessa os mitos e itãs de matrizes africanas (…)
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