Quando eu era criança os planetários funcionavam com um projetor analógico no centro da sala, um equipamento que parecia uma nave alienígena fantástica prestes a descolar para uma viagem rumo ao desconhecido. Com o tempo, esses projetores foram sendo substituídos por versões digitais, mais discretas e embutidas nas paredes. Mas os planetários continuam basicamente os mesmos: são uma heterotopia, um lugar que contém outros lugares. (…)
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No dia 5 de setembro às 18h00 no Alkantara, CELESTIAL BODIES abriu as portas do seu universo ao público, com um convite para o encerramento da residência pequenos atos. A residência juntou as artistas da plataforma itinerante Celestial Bodies – Aru Ray Tormann, Ellen Vanderstraeten, Elsa Mencagli Andersen, Íris Stefanía Skúladóttir, Paula Diogo e Zofia Tomczyk – às artistas portuguesas Ligia Soares, Gaya de Medeiros e Zia Soares. (…)
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pequenos atos é o quinto de uma série de encontros que junta o coletivo internacional CELESTIAL BODIES e artistas sediados em Lisboa.
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Sabíamos que ele era versátil, e ele prova isso mais uma vez: em SHAMPOO [autobiografia do chão], Renato Linhares tira do armário o seu par de patins – e todas as memórias que vêm com eles. Ele, que se aproxima lentamente dos cinquenta anos de vida, mergulha novamente nos seus anos de juventude, nos campeonatos de patinagem, na aprendizagem, nas quedas, na fúria, nos afogamentos, nos acidentes. (…)
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Em 2017 o performer brasileiro Fábio Osório Monteiro, tentando lidar com os desafios financeiros da vida como artista, decidiu tornar-se uma baiana de acarajé. Vestido com o traje completo de baiana, Osório prepara a massa e frita os bolinhos enquanto apresenta uma performance que entrelaça mitos afro-brasileiros e itãs, misturados com elementos autobiográficos. (…)
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“Imagino que se eu fosse um pouco mais como o meu pai, seria capaz de criar este sentimento de comunhão, como se estivéssemos a partilhar comida e bebida. Mas não qualquer comida e bebida, não, é mais como se fôssemos puritanos abstémios de um vilarejo dinamarquês no século XIX convidados a um banquete delicioso e extravagante.” (…)
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As publicações da Má-Criação – Terra Nullius, Celestial Bodies Portugal e Celestial Bodies Resonances – estiveram disponíveis na F.E.R.A. FEIRA DE EDIÇÕES REALIZADAS POR ARTISTAS, durante o Festival Pedra Dura em Lagos. (…)
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AURORA (ou LIVRO) de Paula Diogo é um projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian que procura redescobrir formas de nos relacionarmos com o mundo. Através de experiências entre o ato de ver e o ato de descrever, tentamos ir para além dos nossos olhos e experimentamos outros tipos de visão. A pesquisa inclui quatro residências: a primeira aconteceu em Setembro no Teatro Viriato em Viseu (…)
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HOTEL PARADOXO é um monólogo concebido para acontecer num espaço pouco convencional: num planetário, sob a abóbada da sala de projeções. Um ator contracena com imagens de estrelas, galáxias e fenómenos cósmicos. Um espetáculo que se assiste como que a olhar para o céu estrelado acima das nossas cabeças, seguindo uma narrativa que baralha realidade e ficção, tempo e espaço. (…)
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Renato Linhares desliza para Montemor-o-Velho, para preparar a estreia desta conversa coreográfica sobre patins, tomada de fúria, empurrões, afogamentos, sopros, ou todo e qualquer impulso necessário para entrar na casa da infância, no túnel da minhoca, nos passos de uma lesma, na dureza de uma queda (…)
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